Quantas pessoas depois de uma forte emoção já ficaram doentes? Um luto, um acidente, perda de emprego, mudança de escola ou até quando conseguem um novo emprego.
Inúmeras pessoas já passaram por isso e podem desenvolver deste um simples resfriado até uma doença crônica.
Já há alguns anos vem-se estudando como as emoções podem se inter relacionar com o nosso sistema imunológico, ou seja, como os fatores psicológicos influem no nosso estado de saúde. Mas atualmente a ciência que estuda esta área vem ganhando crédito – é a psiconeuroimunologia.
Este nome foi criado em 1975 pelo Dr. Robert Ader, da divisão de Medicina Comportamental e Psicológica da Universidade de Nova York, pois ele acreditava haver uma ligação entre o nosso estado mental, a nossa saúde e a nossa capacidade de autocura. Esta ciência estuda a relação entre as ações do nosso sistema nervoso, do sistema endócrino, do sistema imunológico, do psiquismo e como todos estes sistemas implicam na saúde em geral.
O nosso sistema nervoso regido pelo cérebro e por suas ramificações pelo corpo comanda reações químicas que influenciam os nossos hormônios e as nossas células de defesa mantendo assim, o equilíbrio do nosso organismo chamado de homeostase. Os nossos sentimentos fazem com que estas reações se acelerem ou ocorram mais lentamente causando as euforias ou depressões dos nossos sistemas.
Quando as emoções se normalizam, a resposta orgânica também se equilibra.
O problema aparece quando não conseguimos lidar com estas emoções e elas passam a interferir nos mecanismos químicos, levando a nossa auto destruição além da capacidade de reparação – surge a doença.
A estrutura fundamental e comportamental que faz a diferença individual é primeiramente emocional, emoção que é sentida pelo espírito que se manifesta no corpo material. Portanto, a forma como encaramos os problemas, o stress e a geração de doenças está diretamente ligada com o amadurecimento espiritual.
Para nos mantermos saudáveis precisamos mudar algumas crenças sobre a vida, sobre medo, insegurança, felicidade, etc... para vivermos mais plenamente.
É claro que estas mudanças são desafios e nem sempre queremos fazê-lo, mas podemos pedir auxílio para um psicoterapeuta, podemos fazer um curso de reforma íntima, podemos ler mais sobre mudanças de crenças e hábitos, enfim podemos tomar em nossas mãos a responsabilidade de nossa saúde.
Algumas doenças que já são aceitas pela ciência como resultado das emoções não trabalhadas: asma brônquica, urticária, doenças infecciosas, neoplasias, artrite reumatóide, lupus eritematoso sistêmico, colite ulcerativa, dermatomiosite, esclerodermia, etc.
Algumas técnicas que podem ajudar a relaxar em momentos de stress: visualização positiva para mudarmos uma situação ruim, relaxamento através de respiração profunda, ouvir uma música calma, um banho quente e mais demorado, ler o evangelho de Jesus. Tenha uma boa saúde!
endereço - http://www.terraespiritual.locaweb.com.br/espiritismo/artigo2074.html
imagem - portalbiologia.com.br
6 comentários:
Apesar da certeza que temos desta interação entre o corpo físico e o espírito, é gratificante constatarmos a aproximação da ciência biológica à ciência moral.
Bela matéria! Parabéns!!
Ola, bom dia! Gostei da postagem!
Bom Domingo!
Oi Jorge,
Sabe que sofro muito com isso...basta eu ficar preocupada com alguma coisa que refleti diretamente no meu organismo...ou fico muito gripada, ou me da enxaqueca, ou tenha azia, até mesmo problemas de alergia...
Sempre ouvi falar na "psicossomática" mais ainda não tinha ouvido falar dessa nova ciência que estuda esse fenômenos, muito interessante o texto e esclarecer.
Bjos,
Eliane.
Aldemir,
a tendência é essa, pois no futuro, a visão da ciência será holística.
Um grande abraço!
Jr,
realmente é um assunto deveras interessante.
Um forte abraço!
Eliane
Os estudos gradativamente vão se aprofundando surgindo novas ciências ou derivações para melhor compreender o homem, na sua essência. Hoje já se estuda e é aceita que as emoções afetam o corpo físico. Amanhã o que virã, não é mesmo?
Um beijo, Coração!
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