terça-feira, 2 de novembro de 2010

SEXO, ESPIRITUALIDADE E ESPIRITISMO


Parece que nunca a relação entre sexo e espiritualidade tem sido tão discutida pelas diferentes vertentes espirituais, religiosas e esotéricas do mundo. Para termos uma visão do tema dentro da perspectiva espírita, conversamos com Wladimir Lisso, diretor da área de Assistência Espiritual FEESP (Federação Espírita do Estado de São Paulo).
Segundo nos explicam os especialistas no assunto, quando as primeiras manifestações espirituais surgiram ou se desenvolveram em nossa civilização, elas estavam diretamente relacionadas com os ciclos da natureza e da terra da fertilidade. Nas chamadas religiões pagãs, o aspecto sexual estava presente nos rituais, mas em tempos mais recentes várias religiões cristãs, como o catolicismo, esconderam ou evitaram as questões relacionadas a sexo.
Hoje em dia, com o sexo sendo apresentado em todo lugar e com uma espécie de “retorno” das “religiões pagãs”, a discussão voltou a estar na linha de frente das questões ligadas à espiritualidade. E não seria diferente com o Espiritismo, que discute a questão abertamente há muito tempo.
Wlademir Lisso, que recentemente publicou seu livro ”Temas Atuais na Visão Espírita Volume I”, é um dos pesquisadores e estudiosos que vem discutindo o tema em profundidade. A seguir, ele responde a algumas perguntas elaboradas pela Espiritismo & Ciência.
Qual a relação entre sexo e espiritualidade?
Uma das dificuldades que o espírita enfrenta no entendimento do sexo está na visão espírita do conceito de sexualidade, que assume dimensões universais, pois define a força sexual como sendo a base de criação do Espírito em todos os planos de vida.
A ignorância leva à concentração da idéia de sexualidade apenas na sua manifestação no ato sexual, do ponto de vista biológico, restringindo a um comportamento específico a função cósmica da sexualidade como força criadora do Espírito.
Em “O Livro dos Espíritos”, em resposta à questão “Os espíritos têm sexo?”, os Espíritos esclarecem: “Não como entendeis, porque o sexo dependem da constituição orgânica...”
Os Espíritos se referem à citada visão limitada de sexo que desenvolvemos quando encarnados, concentrada no ato biológico, tendo em vista que assume preponderância o erotismo – parte das forças sexuais manifestada no fluido vital. Entretanto, à luz da Doutrina Espírita, “a obra do universo é filha de Deus. O sexo, portanto, como qualidade positiva ou passiva dos princípios e dos seres, é manifestação cósmica em todos os círculos evolutivos, até que atinjamos o campo da harmonia perfeita, onde essas qualidades equilibram-se no seio da divindade” (Missionários da Luz, André Luiz).
O condicionamento criado pela mídia nos leva a situar o sexo exclusivamente nos órgãos sexuais. Entretanto, o sexo nesse sentido restrito é apenas uma das inúmeras manifestações da energia sexual, que “... é princípio universal e acha-se inserido em toda a manifestação do universo” (Missionários da Luz, André Luiz).
As forças sexuais são a base da criação do Espírito em todos os planos da vida e em todos os períodos de desenvolvimento da matéria orgânica durante a reencarnação.
Determinam não só os trabalhos em geral, as obras de todos tipos (artísticas, científicas, sociais etc), como também a permuta de forças positivas entre seres que se amam, através da atuação da lei de sintonia que, a partir dos sentimentos afins, estabelece a ligação entre os seres por exteriorização nas ondas mentais e, conseqüentemente, na ação. O ato sexual, do ponto de vista biológico é apenas uma das formas de sua manifestação.
Como se dá a união entre o sexo e a espiritualidade? Quando estamos nos referindo ao sexo ato biológico que liga dois seres como decorrência da atração gerada pela libido sexual, ou até por outras razões, como ocorre no caso de prostituição, é importante para nós espíritas estabelecermos que o ato em si é apenas uma das manifestações da sexualidade.
Fundamental desmistificar o sexo que significa “... o esforço para compreender a força sexual, a fim de usá-la com dignidade e proveito próprio” (Amor, Casamento & Família, Jaci Régis), tal significando que o equilíbrio virá quando conseguirmos finalmente exteriorizar, através do ato sexual, apenas o amor que já sentimos em relação ao parceiro ou parceira; sendo que, no momento atual, na maioria dos casos o que impulsiona o ato sexual é a satisfação de paixões de natureza física, a partir de um “jogo” de exteriorizações entre parceiros que, geralmente, não correspondem a uma realidade fundamentada nos sentimentos que cultivam no seu campo do “sentir”.
A idéia de que as mulheres usam o sexo para conseguir amor e os homens usam o amor para conseguir sexo, mostra bem as visões diferenciadas sobre a sexualidade, com o ato sexual gerando, em inúmeros casos, não um encontro de vibrações harmônicas que traria equilíbrio, inclusive espiritual, devido às trocas de fluidos positivos, mas uma “distonia” em que os sentimentos estão em conflito, embora aparentemente harmonizados no sexo biológico.
Na visão espírita, sexo define-se como “... atributo não apenas respeitável, mas profundamente santo da natureza, exigindo educação e controle” (Vida e Sexo, Emmanuel).
Entenda-se que educação e controle significam o exercício das funções sexuais, entre as quais a biológica, dentro do princípio moral básico do “amar ao próximo como a nós mesmos”, refreando nossos impulsos e buscando os laços de afetividade e lealdade que devem estar presentes em todas as relações humanas, e principalmente na relação sexual que estabelecemos no nosso campo de vida.
A manifestação da sexualidade – força criadora do Espírito – no ato sexual físico é a conseqüência dos sentimentos que movem o pensamento e a ação. São os sentimentos que encadeiam a atuação da lei de ação e reação, com suas características específicas que estabelecem os atenuantes e agravantes em todas as suas manifestações.
Por que o sexo foi tão perseguido por várias religiões ao longo da história?
O sexo foi tratado de forma diferenciada pelas várias civilizações que predominaram ao longo de nossa história. Na Grécia antiga, havia uma visão mais liberal, inclusive no que se refere à homossexualidade, embora já se observasse nessa civilização o preconceito em relação aos homossexuais do sexo masculino que tinham trejeitos femininos.
No Ocidente, a religião que adquiriu predomínio na nossa era, o catolicismo se desenvolveu no sentido de manter os adeptos sob controle, e obviamente perceberam que o sexo envolvia um aspecto do ser humano no qual as falhas eram freqüentes.
Somente no século 19 teve início um movimento maior de maior liberação, quando o assunto começou a ser abordado na psicanálise. Contudo, em todo o mundo, até os anos 1950, ainda não se abordava o tema, sendo praticamente inexistente qualquer tipo de educação em família, até em países de maior evolução material como nos Estados Unidos.
Vimos as perseguições como uma forma utilizada para se manter o “pecador” sob controle, inclusive explorando suas tendências sexuais para a venda de benefícios como as indulgências, o que gerou – já que praticado pela religião predominante – um condicionamento cultural que ainda se observa até os nossos dias.
Em que o sexo pode ajudar no desenvolvimento da espiritualidade? E em que o sexo pode prejudicar esse desenvolvimento?
Conforme já dissemos antes, as forças sexuais são a base da criação do Espírito, e o ato sexual do ponto de vista biológico é apenas uma das formas de sua manifestação.
Nesse aspecto, todos os seres humanos são passíveis de cometer erros no exercício da sua sexualidade – sejam heterossexuais, homossexuais ou bissexuais -, de acordo com os sentimentos que os movem para a prática do sexo, que nada mais é do que a conseqüência da exteriorização do Espírito, através do cérebro, dos sentimentos que cultiva na sua base.
A ciência identifica no cérebro humano o principal órgão sexual. O Espiritismo concentra nas forças criadoras do Espírito todas as modificações que se observam no cérebro humano gerando as manifestações do sexo através dos órgãos sexuais.
Do ponto de vista espiritual, por exemplo, destacamos a infidelidade, que é a manifestação de um sentimento negativo através do pensamento e ação. É a satisfação do instinto primitivo de realização através da matéria de um desejo.
Isso leva o ser humano a mentir não somente para a esposa, mas também para os filhos e toda a família. Em face às leis divinas, isso encadeia o processo de reações negativas que, necessariamente, ensejam reajustes que podem se manifestar em vidas sucessivas de dor e sofrimento, nas quais a pessoa aprenderá o necessário respeito à dignidade humana, o que falta nas relações sociais em que existe a mentira, a dissimulação, a falsidade.
Embora se esteja diante de um comportamento que decorre do estágio evolutivo da humanidade espiritual que está ligada a um mundo de provas e expiações, como espíritas não podemos deixar de lado a necessidade de nos educar e educar as pessoas que estão caminhando conosco na existência, e a melhor forma para isso será sempre o exemplo de adequação do nosso comportamento às leis morais trazidas por Jesus ao cenário da Terra.
A prática do sexo, em todas as suas formas, há que vir da manifestação de sentimentos qualificados pelo amor, gerando respeito. Da mesma forma que representa poderosa ferramenta de evolução, também pode representar poderosa ferramenta na assunção de novas necessidades de reajustes entre Espíritos, face à Lei de Ação e Reação.
Por que algumas tendências espirituais optam pela castidade?
A castidade envolve a sublimação do sexo, ou seja, o ato de redirecionar as forças sexuais criadoras para outras atividades que não a prática do ato biológico do sexo.
A sublimação, no sentido de se direcionar as forças sexuais para criações em outros planos, depende de educação; e é alternativa válida, não obrigatória, seja para heterossexuais ou homossexuais. Entretanto, trata-se de um processo de educação, já que temos as experiências desastrosas da sublimação imposta na religião gerando os estupros e a pedofilia por toda a parte.
A alternativa para a sublimação, em todos os casos, é o sexo praticamente com responsabilidade e respeito, seja heterossexual ou homossexual, já que, como cita André Luiz, não deixa de ser também uma fonte transitória de prazer, e todos temos o direito de sermos felizes, apesar das diferenças.
O sexo relacionado à espiritualidade tem alguma diferença do sexo nas relações naturais do ser humano, no seu dia-a-dia?
Conforme já citamos, sexualidade é o móvel da criação em todos os planos de vida. Quando estamos interagindo com a matéria no corpo físico, nossa visão é limitada ao sexo do ponto de vista biológico.
No futuro, nossa evolução levará à eliminação da polaridade sexual – sexos diferentes – que, neste momento, é essencial para as experiências que necessitamos para nosso progresso. A diversidade que observamos neste momento, inclusive em sexualidade, tenderá a desaparecer quando tivermos no Espírito um único ser em equillíbrio energético.
Em O Espiritismo e os Problemas Humanos, os autores Deolindo Amorim e Hermínio Miranda observam que “... em espíritos de elevada condição evolutiva... não há mais predominância de uma polarização sobre a outra, e sim um redirecionamento na utilização da energia como um todo”.
À luz da Doutrina Espírita, a evolução da humanidade como um todo, levando nosso mundo para o plano de mundos regenerados, exige a erradicação dos grandes problemas que no momento constituem obstáculo à transição no campo do progresso. Regeneração virá quando a humanidade – no que diz respeito ao uso das forças sexuais –, conseguir direcioná–las para as realizações edificantes do ponto de vista espiritual, estabelecendo através de relações monogâmicas a atividade sexual, do ponto de vista biológico, fundamentada na sintonia entre os sentimentos mútuos daqueles que se unem para uma vida comum.
A regeneração virá quando o direcionamento das forças sexuais, à luz dos princípios espíritas, eliminar do nosso plano de vida a prostituição – o que não depende somente das prostitutas, mas principalmente daqueles que delas se utilizam como se fossem as depositárias de suas paixões inferiores que não conseguem governar.
A regeneração face ao sexo virá quando o ser humano vir nas crianças os Espíritos Encarnados – que realmente são -, que são colocados no nosso caminho não para seus corpos físicos serem usados na exploração sexual, mas para que se direcionem seus caminhos para a educação do Espírito, visando ao exercício das suas faculdades na construção da sua felicidade.
A masturbação exerce algum papel sob o ponto de vista espiritual?
A masturbação, vista no passado como ‘pecado’, gerando até em pessoas do sexo masculino “cintos” para evitar a prática, tem na atualidade uma visão diferenciada. Segundo os especialistas, é a forma de sexo mais praticada no mundo por homens e mulheres. Do ponto de vista espiritual, e por ignorância, citam-se processos de obsessão, com o que não concordamos absolutamente, por se tratar de manifestação da ‘fantasia’ que trazemos na memória.
O fato é que em todas as manifestações do sexo – a própria ciência conclui -, o processo se inicia no cérebro – para nós, no Espírito – até se manifestar nos órgãos sexuais, e as formas do sexo.
A masturbação hoje é vista como forma de libertação de partículas orgânicas que, se não liberadas, podem até trazer prejuízos à saúde.
Como forma de sexo, cabem as mesmas regras para o sexo em geral, que são controle e equilíbrio na sua prática para que não se transforme em vício, gerando dispersão da força criadora espiritual.
Qual é o papel da homossexualidade – masculina e feminina – neste quadro de desenvolvimento espiritual?
Em matéria de preconceito, inicialmente, cumpre-se estabelecer sua definição, que consiste em opinião ou conceito formado antecipadamente, sem maior ponderação ou conhecimento dos fatos. É também julgamento ou opinião sem levar em conta argumentos contrários.
O preconceito manifesta-se na sociedade contemporânea sob diversas faces, entre elas as citadas em interessante obra “12 Faces do Preconceito”, de autores diversos, abordando mulheres, raças, idosos, obesidade, baixa estatura, anti-semitismo, deficientes, migrantes e, entre eles, preconceitos relacionados com sexo.
Geralmente, os preconceitos têm origem na nossa ignorância sobre a diversidade característica de um mundo de provas e expiações como o nosso. No nosso atual estágio de progresso, a diversidade gera diferenças de corpos, situações sociais, econômicas, regionais etc., tendo em vista as diferenças que existem em relação a graus evolutivos entre espíritos que formam nossa humanidade espiritual.
A igualdade se manifesta no processo da criação e as diferenças decorrem das várias fases do nosso progresso até que, em estágios de maior evolução, a semelhança entre espíritos acentua-se gradativamente pelo entendimento das Leis de Divinas e consciência da necessidade de seu cumprimento, estabelecendo uma rota única através do universo.
Preconceitos geram dor, sofrimento e reencarnações compulsórias em grupos de minoria, vítimas no passado da nossa ignorância, gerando a necessidade de educação e desenvolvimento da eqüidade nas relações humanas em geral.
Diante de nossos semelhantes é forçoso admitir que não somos todos iguais, seja em relação ao Espírito, seja em relação à matéria. Entretanto, eqüidade significa essencialmente que, respeitadas as diferenças que existem entre os seres humanos, todos temos direitos iguais.
Na visão espírita, a sexualidade assume dimensões universais, pois caracteriza a energia sexual como sendo a base de criação do Espírito em todos os planos da vida. Observamos presentes, na criança e no jovem, os sentimentos homofóbicos que geram perseguições e violência contra homossexuais e prostitutas, o que não se justifica a não ser pela nossa ausência de conhecimento.
A ciência, em geral, busca explicações sobre a homossexualidade, sem encontrá–las seja na genética, na sociologia ou na psicologia.
Em relação à diversidade, é fundamental compreender o relacionamento com pessoas que sentem, pensam e se comportam de maneiras diversas das nossas, o que não significa que estejamos certos e as demais pessoas, erradas. Há sempre acertos e erros.
Nos comportamentos diferenciados em relação ao sexo, lembremos a lição extraordinária de Emmanuel, convidando-nos a não “atirarmos a primeira pedra...”, pois “... não dispomos de recursos para examinar as consciências alheias e cada um de nós, ante a Sabedoria a Divina, é um caso particular, em matéria de amor, reclamando compreensão” (Vida e Sexo, Emmanuel).
O homossexualismo, longe de ser uma aberração, é uma forma de lapidação para o Espírito que se encontra incurso em determinado ângulo de reparação evolutiva da mesma.
A qualidade de vida de pessoas que vivem em grupos minoritários vai depender basicamente da educação dos grupos de maioria. Em matéria de homossexualismo, podemos dizer que a qualidade de vida dos homossexuais depende da educação dos heterossexuais.
Aos Espíritas cabe negar os preconceitos sem medo. André Luiz, em “Sexo e Destino”, esclarece que: “... no mundo porvindouro os irmãos reencarnados, tanto em condições julgadas anormais, serão tratados em pé de igualdade no mesmo nível de dignidade humana...” Alerta que se trata de “erro lamentável supor que só a perfeita normalidade sexual, consoante as respeitáveis condições humanas, sendo possa servir de templo às manifestações afetivas”, e convida o indivíduo a fugir das aberrações e dos excessos que podem ser praticados, seja qual for a forma de comportamento sexual (heterossexualidade e homossexualidade), mas “... é imperioso reconhecer que todos os seres nasceram no universo para amarem e serem amados”.
Ninguém é homossexual porque quer ou aprendeu a ser. Ser diferente nem sempre é errado. Preconceito é sinônimo de ignorância.
Reencarnações que visam à contenção de impulsos e práticas, principalmente quando de livre escolha do Espírito reencarnante, são manifestações de auto-consciência que buscam a harmonia com as leis através das provas e expiações.


texto - http://www.feal.com.br/destaques.php?id=396

imagem - blogespiritanossolar.blogspot.com

5 comentários:

Janela Espírita disse...

Olá Jorge! Como vai?

Muito interessante e rico este artigo, fez-me lembrar quando Chico Xavier opinou sobre a sexualidade no extinto programa Pinga-fogo, disse que a sexualidade e a homossexualidade são condições da alma humana e não devem ser encaradas como fenômenos espantosos.

Disse Chico Xavier: "Se as potências do Homem na visão, na audição, nos recusros imensos do cérebro, nos recursos gustativos, nas mãos, na tatilidade com que as mãos executam trabalhos manuais, nos pés...se todas essas potências foram dadas ao Homem para a educação, o rendimento no bem, isto é, potências consagradas ao bem e à luz, em nome de Deus, seria o sexo, em suas várias manifestações sentenciado às trevas?"

Grande abraço,
Fernanda
Janela Espírita

orvalho do ceu disse...

Oi,Jorge
Interessante algo que li em seu post que já o havia encontrado antes:
"a força sexual como sendo a base de criação do Espírito em todos os planos de vida".
Concordo que seja a definição bem acertada...
Chego da roça e trago abraços serenos do interior.

Jorge Nectan disse...

Fernanda,

A sexualidade enquanto potência, é um instrumento do nosso burilamento. É que nos permitimos vulgarizar este formidável centro criativo apenas no campo dos sentidos. Que fazer se estamos num mundo de caos e degradação?
É nos ligarmos mais ao Pai pela oração, atitudes positivas, mas claro iniciando pelo sentimento. Façamos a nossa parte para iluminarmos este campo sagrado de energias.

Beijo, Minha amiga!!!

Jorge Nectan disse...

Orvalho,

Obrigado pelo abraço sereno que tão bem me faz.

E um beijo em teu doce coração, Anjo!!!

Claudio Elias Do Nascimento 348.438.21 visualizações disse...

Muito bem explicado

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